terça-feira, 20 de abril de 2010

Geração Touchscreen

Como todos nós sabemos, a população jovem de hoje em dia ganhou um "novo membro no corpo", mais conhecido por telemóvel. Seja nas aulas, em casa, a ver televisão, a estudar ou até mesmo nas refeições, os jovens não dispensam o telemóvel para enviar sms's aos amigos e/ou namorado(a).
Um aparelho que outrora era dispensioso e que apenas as pessoas com maiores posses monetárias tinham, tornou-se algo indispensável no nosso dia-a-dia, de fácil aquisição, e quem não o tem é como se estivesses desligado do mundo.
Mas não será isto tudo um pouco negativo? Este gosto dos jovens por mandar sms's não se terá tornado numa obsessão? É um facto que nas idades mais jovens, por vezes, comentem-se acções que os mais velhos desrespeitosas, mas que por vezes são compreensíveis. Mas como em todas as outras coisas, a compreensão tem limites. Chegar ao ponto de existirem jovens que, em plena contagem de votos para a Associação de Estudantes, estão a enviar sms's, até eu com os meus 16 anos acho isso uma falta de respeito.
Eu própria admito, por vezes gosto de estar a enviar sms's, é normal, no entanto já larguei um pouco o vicio (devagar se vai longe, qualquer dia só mando quando necessito mesmo).
O que é certo é que esta fevre não se está a dissipar, até pelo contrário. Até os miúdos de 10, 11 anos andam por aí "a teclar no móvel". Aonde já chegámos!
O que se pode fazer não é tentar fazer com que os jovens deixem de enviar sms's, mas sim fazer com que estes se apercebam e aprendam quando é que é altura correcta e quando não é de estar a mandar sms's. Vamos lá juventude, reduzam no vício!
E por fim, deixo uma pergunta no ar: és viciado(a) no envio de sms's? Se sim, já tentaste diminuir o vício ou sabes controlar-te?


Escrito por: Fiambre

domingo, 28 de março de 2010

Geração “Quanto-menos-me-mexer-melhor”

O séc. XXI depara-se com um grave problema, e até há quem lhe chame de epidemia: o sedentarismo.

Cada vez mais, as pessoas recorrem às automatizações existentes e nem se preocupam em sair de casa para dar uma corrida, para suar, para sentir o prazer da actividade física. É claro que isto não é uma generalização, é sim e, infelizmente, uma maioria.

Com a evolução dos tempos temos vindo a depararmo-nos com o desenvolvimento das ciências e das tecnologias o que tem trazido grandes consequências, ora positivas ora nem tanto... Vamos a um centro comercial e vemos as pessoas todas a trocarem as típicas escadas pelas escadas rolantes; vamos comprar casa e perguntamos logo “O prédio tem elevador? É que se for um 3ª andar e se o prédio não tiver elevador é uma menos valia”; temos computador, internet, para quê sairmos de casa para estarmos com os amigos, afinal de contas é mais cómodo ficar em casa e à mesma poder comunicar com eles; Ah, não esquecendo que agora até os grandes hipermercados vêm trazer as compras a casa.

Com isto, podemos então concluir que existe um paradoxo rival entre a Actividade Física e as Tecnologias. A sociedade está cada vez mais a auto-transformar-se numa sociedade sedentária e comodista, portanto, há que mudar!

Tendo eu conhecimento de causa, arrisco-me a afirmar que todos os que praticam a actividade física de forma regular e devidamente correcta de acordo com as suas capacidade e objectivos são uma elite muito reduzida, por norma, as pessoas só se lembram de tratar do culto do corpo e da sua saúde 3 meses antes do Verão (Março, Abril e Maio – um verdadeiro pico de enchentes nos ginásios e healthclubs).

Afirmo, está na hora de voltar a implantar o espírito desportivo e o prazer proporcionado pela prática da actividade física. Não é necessário passarmos 3 horas 3 vezes por semana dentro de um ginásio a puxar ferro, não, não é isso que pretendo defender. Defendo é que as pessoas saiam de casa, se mexam e que tirem proveito disso. Actividades tão simples como trocar o elevador pelas escadas tradicionais, fazer a limpeza à casa, ir despejar o lixo, trocar o mundo virtual pelo real, são actos que podem fazer a diferença. O sedentarismo está a tornar as pessoas cada vez mais individualistas, preocupo-me se, futuramente, saberemos viver em sociedade…

Segundo estatísticas de Marketing realizadas por uma Escola Profissional de Desporto, 60% das pessoas afirma que não realiza a prática de actividade física regular, devido à falta de tempo. Vá, sejamos sensatos, nos dias que correm “a vida não está fácil”, “estamos em período de crise”, há pessoas com um/dois trabalhos que lhes rouba(m) 16h do seu dia, há pessoas que vivem sob stress entre casa e a sua família mas, agora pergunto eu: Se não há tempo para irem dar uma corridinha ou até, quem sabe, ir até a um ginásio porque é que já há tempo (para não falar em dinheiro…) para estarem horas a fio sentadas na esplanada de um café a beber e a fumar?! Será que tomam isso como prioridade devido ao convívio?! Bem sendo assim, lamento informar que o desporto é uma das melhores e mais saudáveis maneiras de se conviver! Tenho dito: É tudo uma questão de prioridades. Nem sempre conseguimos arranjar agenda para realizar o que desejamos, mas uma coisa é certa: “Quando há vontade, há maneira”!

Sinceramente, não entendo esta sociedade comodista com tantas ofertas que existem. Há actividades para o menino e para a menina, para o alto e para o baixo, para o gordo e para o magro, para o que quer gritar a levantar ferro e para a que não quer partir uma unha: porque é que há tanta gente em casa agarrada a uma televisão!?

Cada vez há mais modalidades. A cada mês que passa existe uma nova modalidade com um cliente alvo diferente, com um objectivo diferente, com uma filosofia diferente (até já existem em demasia… grande parte só muda o nome!) o que é que se poderia desejar mais?!

O ponto de viragem está na malta nova, sim, em nós/vós! Vocês têm que largar as playstations e os computadores e começar a tratar do culto do corpo (ao que parece já começa a haver um iniciozito desse espírito). Se somos uma sociedade que, em parte, vive da aparência, porque é que há tantos jovens sedentários?! E como é que certos adultos se deixam chegar, por exemplo, à obesidade mórbida?! Há certos factos que não compreendo...

Está na hora de pôr toda a malta a mexer, o resto… é conversa!


Escrito por Manteiga

segunda-feira, 8 de março de 2010

Casamento Homossexual / Adopção

Hoje em dia a homossexualidade anda em voga, não no sentido de "adesão", mas sim no facto em que tem sido extremamente discutida.
Ultimamente, tem se debatido bastante as questões do casamento homossexual e da adopção de crianças por casais com esta orientação sexual.
Bem, o casamento já o têm quase garantido, no entanto, as pessoas crentes na fé cristã continuam a debater este tema. O aspecto polémico é a presença de casais homossexuais nos casamentos de Santo António. Não me tomem por uma pessoa homofóbica, mas penso que não devemos alterar um ritual religioso e tradicional só porque a sociedade abriu a mente (Aleluia!) e legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Era a mesma coisa que pegássemos no Pai Natal e o metessemos no meio do presépio só porque a Coca-Cola o decidiu tornar um símbolo religioso.
Enfim... Mas acerca da adopção de crianças por estes casais sou totalmente a favor. What's the problem?! Um casal homossexual é tão (ou mais) competente que um casal heterossexual para educar uma criança. Desculpem lá, mas o argumento de não terem uma figura paternal dos dois sexos, para mim, não tem lá muitos fundamentos... Quantas crianças crescem e são criadas por pais e mães solteiras e vêm a ser grandes pessoas na nossa sociedade? Pois...
OK, tudo bem, ainda há pessoas que não têm a mente suficientemente aberta e que desprezam as crianças, e muitas das crianças adoptadas poderão a vir a ser vítimas de bullying, mas isso não torna os pais mais ou menos aptos a adoptarem uma criança... Enfim, ainda são precisos muitos debates e muitas discussões para que, quem sabe, este tema deixe de ser o grande tabu na nossa sociedade.
Escrito por Fiambre

O Crepúsculo de Uma Tosta Mista [1]

E qual é a melhor maneira de iniciar esta rubrica que irá retratar o cinema e a escrita? Os Óscares claro! Além de ser importante para a 7ª arte, é um tema bastante retratado nos media.

Apesar de todo o furor à volta do filme Avatar, este apenas ganhou três óscares (Melhor Direcção Artistica, Melhor Fotografia e Melhores Efeitos Especiais).
Saiu da Gala triunfante o filme "Estado de Guerra", com 6 estatuetas douradas: Melhor Filme, Melhor Realizador (Katherine Bigelow, tornando-se a primeira mulher a vencer este prémio), Melhor Argumento Original, Melhor Montagem, Melhor Efeitos Sonoros e Melhor Som.
Considerada Melhor Actriz foi Sandra Bullock no filme "The Blind Side" e Melhor Actor Jeff Bridges no filme "Crazy Heart".
Sem surpresas (pelo menos para mim), Mo'Nique ganhou a estatueta de Melhor Actriz Secundária com o filme "Precious" e tendo ganho o de Melhor Actor Secundário, pelo filme "Sacanas Sem Lei", Christoph Waltz.

De mãos a abanar, apesar de algumas espectativas, saiu o filme "Nas Nuvens", com o tão aclamado George Clooney.

Para o ano há mais.

Fiambre